22.11.04

TÁS A OLHAR PRA MIM?


Na Churchill Insurance, uma seguradora britânica, deu entrada uma participação de sinistro invulgar. A viatura conduzida por um cavalheiro de Leeds com 58 anos de idade foi atacada por uma ovelha, sofrendo danos no valor de cerca de 1.800 euros. O homem, que passava férias na Escócia, presume que o ovídeo ficou enraivecido pelo seu próprio reflexo na porta da viatura...

9.11.04

OS PASSARÕES DE RAPINA

Qualquer relação comercial envolve o respeito por algumas normas de conduta de imprescindível aplicação. O cumprimento dessas normas evidencia o respeito pela ética própria da relação em causa e tem na sua origem o pressuposto de confiança recíproca.
Nos seguros, as coisas também podem ser vistas nesse prisma.
Um Mediador só pode agir em representação de qualquer companhia depois de aceite esse vínculo (por escrito) pela mesma. Isso implica que a seguradora reconhece ao agente a capacidade para a representar, sendo prática corrente que aos agentes com escritório sejam atribuídas algumas ‘regalias’ como a cobrança dos recibos dos Clientes que o agente angariou.
Embora soe imoral, quando o agente não vende seguros em quantidade suficiente para as expectativas da seguradora esta utiliza as ditas ‘regalias’ (e outras) para punir o baixo nível de produção. É uma espécie de castigo, pois priva os visados de uma excelente oportunidade de contacto com os Clientes e deixa no ar a hipótese de ter existido algum comportamento menos honesto por parte do cobrador. Esta hipótese ganha maior consistência quando são os Clientes os primeiros a tomarem conhecimento dessa ‘punição’, informados pela companhia antes do próprio mediador. E isto sim é mesmo imoral, tal como soa.
Devem ser escassas as seguradoras capazes de procederem desta maneira, mas representam uma forma de estar pouco consentânea com a realidade actual do mercado. Regra geral, são companhias pequenas e que sobrevivem apenas com base nos preços baixos que lhes alimentam uma quota de mercado volátil e lhes arruinam os relatórios de contas. Pouco lhes interessam os interesses das restantes partes envolvidas.
Uma apólice de seguro é um contrato legal que pode implicar pequenas fortunas, não é uma caneta ou um chapéu. As lojas dos trezentos da actividade seguradora são realidades perniciosas para o negócio e, na prática, para todos os intervenientes directos e indirectos nessa ligação contratual.
O problema é que só descobrimos o preço certo em euros da nossa decisão barata quando os problemas acontecem e estala o verniz...


27.10.04

A MAL AMADA

A franquia é um dos focos de conflito entre segurados e respectivas companhias. Poucos sabem que ela existe até ao dia em que um sinistro a exponha entre as parcelas negativas do recibo de indemnização. Em que consiste a franquia, já que é tão comum nas apólices de seguro?
A franquia é uma percentagem do valor do bem seguro ou do montante dos prejuízos que fica a cargo do tomador do seguro. Ou seja, tomando por exemplo os seguros 'contra todos os riscos' do ramo automóvel, se um veículo está seguro por €10.000 a franquia associada (na maioria dos casos) é de €200, dois por cento do valor da viatura. Isto implica que em caso de sinistro parcial, a companhia só paga a partir de €200 de prejuízo. Exemplo: danos no valor de €1.000, menos €200 da franquia, igual a €800 euros de indemnização.
Esta questão da franquia explica-se pelo facto de não ser viável a uma seguradora abrir processos de sinistro de valores irrisórios.

25.10.04

MEDICINA ALTERNATIVA

Um cirurgião plástico de New Jersey foi indiciado pela terceira vez por fraude relacionada com seguros. O doutor obteve dezenas de milhares de dólares em indemnizações por invalidez fictícia.
W. Lance Kollmer, com 56 anos de idade, enfrenta uma pena que pode atingir dez anos numa prisão federal e uma multa até 150 mil dólares.

20.10.04

REGRA PROPORCIONAL

É uma das maiores fontes de conflito entre segurados e respectivas companhias. Incide sobretudo no ramo Multirriscos e consiste, basicamente, no seguinte: sem tem um capital (recheio, por exemplo) de €10.000 mas só segurou €5.000 (metade), em caso de sinistro parcial só recebe metade do valor do prejuízo.
Esse é o principal motivo para justificar a actualização dos valores seguros, pois as seguradoras não deixam de aplicar a regra proporcional sempre que salta à vista a discrepância entre o valor constante na apólice e o valor real dos bens seguráveis.

18.10.04

CURSOS DE FORMAÇÃO

O Instituto de Formação Actuarial realiza duas acções de formação, a primeira das quais a decorrer nos dias 21 e 22 de Outubro, subordinada ao tema Teoria Geral do Seguro. Esta acção engloba a monitoragem de José Lius Pérez Torres, professor da Universidade de Barcelona.
A segunda acção de formação, com o tema O Contrato de Seguro - Marco Legal, decorrerá a partir do dia 28 de Outubro.
Em ambos os casos, o evento terá lugar nas instalações da Actuarial Consultadoria Lda, na Rua Viriato, 25-5º, podendo ser obtidas mais informações através do telefone 213524719.

OUTRA VEZ A EDITORA...

A DECO, pela voz do seu secretário geral, garantiu que a alteração ao quadro legal dos seguros de saúde será uma das principais batalhas daquele organismo em 2005. Em causa está a possibilidade de as seguradoras poderem anular um contrato quando este deixa de dar lucro. A possibilidade, pois em momento algum a DECO referiu o número de casos conhecidos em que tal tenha acontecido sem uma boa justificação. A realidade factual, contudo, fica muitas vezes alheia ao rigor desta instituição que parece ter-se desviado algures do bom caminho que a distinguiu.
Uma vez mais, a editora de livros e alegada associação de defesa do consumidor aponta baterias para a actividade seguradora. De resto, um alvo preferencial da DECO na sua ânsia desenfreada de projecção mediática...

12.10.04

A SAÚDE NÃO TEM PREÇO

Enquanto os teóricos debatem o esquema futuro da Saúde em Portugal, o esquema presente está a transformar-se num buraco negro. Mete dó visitar um hospital público. Enerva contemplar uma fila de cidadãos que esperam, a meio da madrugada, uma vaga para a consulta. Atemoriza o espectro de cairmos na alçada desta confusão.
Os seguros de saúde são, para lá de uma conta bancária desafogada, a única saída para quem pretende escapar ao inferno do Sistema Nacional (mesmo ponderadas as louváveis excepções).
São menos caros do que se presume, funcionam bem na esmagadora maioria das utilizações e oferecem-nos alternativas que podem fazer a diferença num momento complicado.
É vã a discussão acerca de qual o modelo ideal para o SNS quando se está na pele de quem sofre as consequências dos aspectos menos bons. Nesse contexto, um seguro de saúde é uma decisão de compra inadiável.
Se precisa de informação séria e em português corrente acerca do assunto, consulte um dos nossos sites aqui ou aqui. Mas melhor mesmo é pegar no telefone e ligar 219446015 ou 963049181. Nós esclarecemos sem meias-tintas.

8.10.04


SEGURO DIRECTO Em Washington D. C. um novo esquema fraudulento ligado aos seguros tem provocado alguma preocupação no sector. Falsos representantes da seguradora GEBCO impingem nas ruas(!) uma apólice inexistente do ramo automóvel. Depois de persuadirem os incautos e de cobrarem à cabeça e em dinheiro vivo o 'recibo do prémio', estes agentes postiços enviam documentos falsificados que confirmam perante o 'segurado' a existência de um contrato. Não vá a moda pegar no nosso país: nunca faça fé em que lhe tentar vender seguros na rua, como se fosse a enciclopédia britânica ou um brinquedo made in Taiwan...

7.10.04

A RAPINA DA AVE

A TVI noticiou hoje que o Sport Lisboa e Benfica aceitou um milhão de euros que uma companhia de seguros ofereceu para comprar o nome do pavilhão Borges Coutinho. Na prática, o clube da águia abdicou da homenagem a um grande benfiquista em prol de uma negociata de circunstância.
O vergonhoso precedente abre caminho para que se abastardem às claras os valores que deveriam nortear uma instituição do foro desportivo. Por outro lado, o Benfica deixa cair em definitivo o pudor que lhe restava em matéria de respeito pela sua história.
A Açoreana, seguradora cuja sigla ostenta uma ave de rapina, atirou-se aos restos mortais da mística encarnada e aproveitou a ocasião (legítima, do ponto de vista económico) para devorar um pouco da alma do maior clube do país.

6.10.04

ANTES QUE CHOVA

A Tranquilidade lançou uma promoção que inclui a oferta de um guarda-chuva, de uma manta ou de ambos. A promoção incide sobre diversos produtos para particulares, como o Seguro Automóvel, o Valor Habitar Mais (multirriscos habitação) e o Sanos (seguro de saúde). Para ter acesso ao chapéu de chuva, aos Clientes da Tranquilidade basta subscrever um dos produtos acima (desde que diferente dos que já possua). Para obter a manta, precisa de subscrever um par.
A esta promoção temporária, a Tranquilidade adiciona descontos aplicáveis ao novo produto adquirido e ao que já possuía. Por exemplo, um Cliente que tenha uma apólice do Ramo Automóvel e adquira uma das outras, ganha o chapéu de chuva, mais uma percentagem de desconto no seguro do carro e no seguro novo que subscrever.
As promoções não constituem, nem devem constituír, pretexto sério para a contratação de um seguro. Porém, visam chamar a atenção das pessoas para a existência de soluções para prevenir alguns pesadelos bem reais e oferecem um argumento acessório para acelerar uma decisão a nosso ver inadiável.
Caso ainda não tenha percebido, a Tranquilidade é nesta altura a melhor companhia do país. E se duvidava da preocupação da seguradora com a saúde e o bem-estar dos seus Clientes, a promoção em vigor desfaz qualquer renitência.


30.9.04


Na SEGURNET alastra um fenómeno estranho que afecta alguns clientes de uma seguradora nacional: desaparecem apelidos que constavam nos ficheiros das seguradoras onde esses clientes estavam colocados (antes de serem corridos por excesso de sinistros ou por falta de pagamento). Fala-se no virus 'finta ao sistema', um perigoso problema informítico provocado pela ânsia do telefonista virtual em concretizar objectivos de vendas. Uma interpretação mais benévola sugere que os nomes dos clientes problemáticos são alterados sem outra intenção que não a de reduzir o tamanho dos ficheiros...

ESPÍRITO SANTO

Duas companhias do Grupo Espírito Santo foram distinguidas pela revista Exame como as melhores do país.
A Tranquilidade foi a primeira classificada, o que não nos surpreende e confirma o acerto da nossa própria selecção.
Por outro lado, o BES foi designado como o melhor banco português por uma autoridade internacional na matéria.
A quem restem dúvidas, basta decifrar os sinais...

27.9.04

PARTICIPAÇÃO SINISTRA

Se havia dúvidas que há quem veja nas companhias de seguros uma espécie de Santa Casa da Misericórdia, uma recente participação de sinistro da Igreja Católica holandesa esclareceu os mais cépticos.
De acordo com o Diário de Notícias, a Igreja Católica holandesa participou um sinistro no âmbito da sua apólice de Acidentes de Trabalho colocada na Aegon. Trata-se de um abuso sexual praticado por um padre e respectivas consequências legais. Um abuso sexual, repito, que a Igreja Católica holandesa considera legítimo enquadrar juridicamente como um acidente de trabalho.
A Aegon, e muito bem, recusa o pagamento de uma indemnização com base em tal pretexto, até porque se abriria o precedente para uma aberração. Mas existe a possibilidade remota de os tribunais aceitarem a reclamação dos lesados.
Como se comenta um absurdo destes sem ofender a susceptibilidade de algumas pessoas? Com um silêncio ensurdecedor...

22.9.04

AXA NO VENDAVAL

A filial americana da companhia francesa AXA terá sofrido perdas avultadas na sequência da passagem dos furacões Charley, Frances e Ivan. Embora não tenha sido divulgado o montante das perdas, a A.M Best Co 'despromoveu' a AXA no seu ranking. É um indicador preocupante para o grupo AXA Re. E azarado, pois o grupo francês já havia anunciado em 2003 a sua estratégia de abandono progressivo do mercado americano.
Agora, talvez soprem mais fortes os ventos da retirada...

21.9.04

SABER NÃO OCUPA LUGAR

Para saber o essencial acerca de seguros sem perder muito tempo, visite este espaço do Centro Comercial Consumerista. Linguagem simples e directa, com um resumo do que é mais importante saber para um leigo.

18.9.04

EM OUTUBRO É A DOER

Relegue-se para segundo plano a discussão acessória se é correcto o caminho do castigo em detrimento do da prevenção, até porque interessa focar o interesse no ponto fulcral: a chacina nas estradas têm mesmo que acabar.
A partir de Outubro entram em vigor as coimas a sério para os prevaricadores. Destacamos apenas algumas, mas esperamos que sejam as suficientes para reconsiderar o seu comportamento na condução.

Velocidade superior em 60 Km/h ao limite dentro das localidades ou em 80Km/h fora das mesmas: 500 a 2500€.

Mais de 1,2 g/l de álcool no sangue: 2500€ mais dois anos de PRISÃO.

Estacionamento nas passadeiras passa a contra-ordenação grave: inibição de conduzir entre 1 mês e 1 ano.

Desrespeito por sinal de stop ou semáforo: inibição de conduzir entre 2 meses e 2 anos.

Transporte de crianças sem sistema de retenção: 120 a 600€ de coima.

Uso de telemóveis sem kit de mãos livres ou auricular: inibição de conduzir (entre 1 mês e 1 ano) mais 120 a 600€ de coima.

Falta de inspecção periódica: entre 250 e 1250€

E a terminar, uma que nos diz directamente respeito.

Circulação de veículos sem seguro: coima de 500€ (cem contos) a 2500€ (quinhentos contos).

E os requintes de 'crueldade' associados: ou paga na hora ou poderá ver apreendido de imediato o veículo e para recorrer da decisão terá que depositar o valor da coima prevista, passando a apenas 15 dias o prazo de defesa e regularização das coimas de pagamento diferido. A partir de dia 1. Do mês que vem...

16.9.04

NÚMERO DE CONTRIBUINTE

Passou a ser obrigatória a indicação do número de contribuinte à sua seguradora. É o que diz o Dec.-Lei 150/2004 e não vale a pena fazer batota porque os sistemas dão logo pelo logro.
Agora que já sabe, se é nosso(a) Cliente mande-nos por email, por fax, por telefone ou em pessoa, logo que possa. E se não é, mande-nos na mesma e pode ser o início de uma excelente relação comercial.

14.9.04

CARTA VERDE ASSINADA?

Um dos mais recentes rumores que nos chegam a propósito de exigências na papelada é o de que as autoridades exigem que os condutores mantenham a carta verde assinada. Há até quem afirme ter sido multado por esse facto. Custa-nos a crer.
De facto, consta no referido impresso uma chamada de atenção que diz o seguinte: este certificado só é válido quando assinado pelo Tomador do Seguro. Parece inequívoco quanto ao que implica. Porém, nenhuma seguradora o exige. Aliás, nenhuma seguradora invocaria a falta de assinatura numa carta verde para negar a validade de uma apólice!
Ou seja, a ser verdade estamos perante mais um excesso de rigor. E dos que podem custar caro às pessoas, considerando o hábito que muitos temos de deixar os documentos no carro, pois oferece de bandeja a nossa assinatura a eventuais ladrões para que possam mais facilmente falsificar documentos de compra e venda.
Daí, a nossa posição pessoal é a de não assinar o papel e a nossa recomendação profissional é de que cada um saberá de si. Só reafirmamos que desde que se cumpram os pressupostos óbvios (pagar o recibo, comunicar as alterações, etc.), o funcionamento prático do seu seguro automóvel em nada depende da dita assinatura.

13.9.04

PSIQUIATRIA PENAL

De acordo com o Insurance Journal, um psiquiatra do estado de Nova Iorque pode ser condenado a quinze anos de prisão devido a uma acusação de fraude contra seguradoras. O montante que o doutor Psaila (75 anos de idade) terá obtido rondará o milhão de dólares, com base num esquema de facturação fraudulenta no âmbito de seguros de saúde. A condenação deverá ainda implicar o fim da licença para exercer a medicina, embora seja pouco provável que o réu saia da cadeia em condições para relançar a carreira.
Quando as penas em Portugal se aproximarem das praticadas nos E.U.A., os números da fraude certamente diminuirão...

10.9.04

RECURSOS A TER EM CONTA

Embora nos problemas da actividade seguradora sejam mais as vozes do que as nozes, existem no nosso país alguns mecanismos eficazes para resolver problemas que possam surgir.
No CIMASA pode contar com uma atitude firme e determinada. No ISP pode contar com o Estado e com tudo o que isso representa. E ainda conta, enfim, com a DECO ou com o Instituto do Consumidor.

Considerando a elevada percentagem de pessoas que acaba por tirar a carta de condução na idade adulta, e por conseguinte terão que enfrentar as estradas ao volante de um veículo automóvel, porque não se torna obrigatória a disciplina de Prevenção Rodoviária nas escolas deste país para prevenir o futuro em matéria de sinistralidade?

8.9.04

AO EXPOENTE DA LOUCURA

Dia 7 de Setembro de 2004, pelas 23:00 horas. Bastante movimento, como de costume naquela via a qualquer hora, tempo chuvoso, junto ao Aeroporto de Lisboa. Na faixa central, sentido sul-norte (Benfica-Sacavém), um veículo trava de repente e inicia uma manobra de marcha atrás. Dos condutores que se cruzavam na mesma via, estupefactos, nem se esboçava uma reacção. Limitavam-se a evitar o pior.
O comportamento do condutor, aparência de quarentão, e do seu cúmplice sentado no banco do pendura justificava-se por terem passado a entrada para o estacionamento do bar O Avião. Estariam atrasados para a performance das show girls...
Dia 6 de Setembro de 2004, pelas 13:00 horas. No Prior Velho, um Cliente desta agência farta-se de esperar numa fila de trânsito e inicia uma manobra de inversão de marcha para ir em busca de uma alternativa. Um indivíduo que circulava em contramão apanha-lhe o carro pelo meio, danos de tal ordem que é quase certa uma perda total.
Agosto de 2004, de manhã. Um Cliente desta agência descia a Avenida Alfredo Bensaúde em direcção ao Entreposto, na faixa da esquerda. Um autocarro de passageiros, vindo da faixa mais à direita (e são três), embate-lhe na traseira da viatura e provoca um despiste aparatoso. Com o carro partido ao meio, o nosso Cliente daria entrada nos Cuidados Intensivos de uma unidade hospitalar. Na traseira do autocarro, outro veículo destruído e uma senhora também a caminho do hospital.
São apenas três exemplos da fúria destruidora que se instalou no asfalto de Lisboa, como nos do resto de Portugal. São sinais preocupantes da falta de bom senso generalizada que nos faz ganhar medo de andar na estrada e ameaçam todos os dias a integridade física de uma boa parte da população.
Insistimos por isso nesta tecla tão gasta: por si e pelos outros, controle os seus impulsos e abrande o ritmo do sua estrutura de metal com rodas. Quando os fabricarem em borracha, todos poderemos então acelerar...

6.9.04

ASSOCIAÇÃO DE QUEM?

Descobrimos a nova imagem do site da APROSE, a associação de classe mais representativa dos mediadores de seguros. A imagem é nova, mas a representatividade (quase inexpressiva) e as ideias não mudaram.
Esta organização, que não representa de forma alguma os mediadores da nossa agência e os respectivos interesses, arvora-se de representar mediadores profissionais, independentes e responsáveis. E salienta o facto de não incluir neste grupo os agentes exclusivos porque se entendeu que relativamente a estes mediadores as características de independência e profissionalismo não se verificam.
Aliás, este filtro da elite da mediação (leia-se esta associação de corretores) assume que enveredou a dada altura por uma política semelhante à do consumo mínimo no bares para garantir a saida dos mediadores menos profissionais, ou seja: estabeleceu uma quota impossível de suportar pelos agentes com menor dimensão para assim expurgar o seu clube de milionários de eventuais vozes dissonantes. Trata-se, no fundo, de uma associação de fachada que representa na prática os interesses de um grupo restrito de pessoas que se entretêm a organizar eventos inócuos e que pouco ou nada defendem a generalidade do sector.
Esta conclusão é extraída com base em duas realidades: os factos escritos que acima reproduzimos na íntegra ou linkamos e a prática corrente, da qual apenas algumas escassas centenas de profissionais beneficiam.
Em quase vinte anos de actividade seguradora, pouco nos interessaram as nuances da APROSE e continuariam a nada interessar. Porém, a arrogância com se permitem enquadrar os agentes exclusivos (boa parte dos melhores de que o mercado dispõe) num contexto menor só se explica pelo receio de que sejam estes (os mais fortes e habilitados para o efeito de entre os não corretores) a destronarem sem apelo a dinastia de suprasumos que inviabiliza um associativismo digno desse nome.
A APROSE não possui legitimidade para proceder a distinções entre os profissionais do sector e se o quer fazer deverá refundar-se como ANCOSE e deixar aos agentes o caminho livre para uma representação digna desse nome.
A alegada independência de muitos agentes não exclusivos pode encobrir uma selecção das seguradoras em função das contrapartidas financeiras que estas lhes ofereçam ou de protocolos fechados que lhes permitam aviar seguros em série, sem nada a ver com os interesses legítimos dos consumidores. Por outro lado, quando um agente abraça a exclusividade (expondo-se de antemão às suspeitas que uma qualquer APROSE pode levantar em relação à sua independência) é porque tem a certeza de escolher a melhor seguradora do país na sua perspectiva e, naturalmente, a mais habilitada a servir melhor os seus Clientes e a sua própria estrutura comercial.
Ao enveredar pelo caminho do elitismo e da arrogância, a APROSE está apenas a criar as condições para que a falta de paciência dos agentes visados venha a resultar na criação de uma alternativa mais actuante e acessível a todos os profissionais do sector. Que já peca por tardia, considerando o exemplo que citamos.

OUTRAS FONTES

Este blogue é apenas uma das fontes de informação acerca de seguros que a nossa agência mantém. Se precisa de saber mais, em linguagem acessível, dê uma vista de olhos no site institucional da Ultraser, no site comercial para particulares ou no nosso espaço informativo.

1.9.04

SEGURNET

Muitas pessoas desconhecem a existência da nova base de dados da actividade seguradora e as respectivas implicações.
A Segurnet é um ficheiro que engloba, entre outros aspectos, o currículo dos segurados em matéria de sinistros, faltas de pagamento e fraudes. Sempre que alguém se vê contemplado num destes parâmetros aumenta substancialmente as suas hipóteses de não encontrar uma companhia disponível para lhe segurar uma viatura.
Por isso mesmo, é de todo conveniente evitar ver-se incluído neste filtro dos indesejáveis para este negócio, sob pena de cair na alçada das regras do jogo em matéria de recusas na aceitação.
Recorde-se que quando um seguro automóvel é recusado, resta ao respectivo proprietário recolher um mínimo três recusas por escrito junto de outras tantas seguradoras, competindo ao Instituto de Seguros de Portugal obrigar uma delas a aceitar o seguro (apenas o obrigatório e nada mais, com um preço em conformidade com o cadastro do candidato a cliente e com as reservas naturais de um contrato imposto e nada bem vindo a quem o tiver que aceitar).

31.8.04

A VITÓRIA MANSA DO TERROR

As seguradoras europeias estão a considerar a hipótese de incluirem diversas cláusulas nas apólices das empresas de aviação, nomeadamente para excluirem riscos de ataques com armas químicas, biológicas e nucleares.
De acordo com a BBC, a Lloyds encabeça essa proposta que indicia o crescente receio das empresas de seguros da Europa de assumirem consequências potencialmente catastróficas que nos Estados Unidos são garantidas pelo Governo norte-americano.
A IATA (Associação Internacional dos Transportes Aéreos) já recomendou com veemência que os Governos europeus assumam a sua quota-parte na matéria, tendo o seu porta-voz salientado que a questão do terrorismo não é um assunto de segurança aérea mas sim de segurança nacional.

26.8.04

DECO PREOCUPADA

A maior associação de consumidores portuguesa manifestou mais uma vez a sua preocupação com o negócio da Seguros e Pensões. Na origem desse receio está a hipótese de as suas adoradas 'telefónicas' OK Teleseguro e Seguro Directo (agora no mesmo grupo financeiro, a CGD) aumentarem os preços. A DECO até promete estar atenta à evolução dos mesmos, o que nem é novidade dado o zelo com que os senhores insistem na promoção de ambas as companhias.
De resto, a promoção das 'telefónicas' a par com a AMA (exclusiva para profissionais de saúde) fica justificada com um comentário na mais recente edição da Dinheiro & Direitos onde a DECO refere o impacto das tarifas das barateiras nas das outras seguradoras. Ou seja, os interesses dos consumidores são mais importantes em matéria de preços do que na qualidade dos serviços prestados, como se os seguros fossem comparáveis às torradeiras ou aos detergentes para a louça.
Outro indicador preocupante que emana de uma associação cuja atitude mais parece a de uma editora do tipo Readers Digest (basta reparar no tipo de abordagem na promoção dos seus manuais), é a da sistemática inclinação para os bancos estrangeiros (Caixa Galicia e Deutshe Bank) em detrimento dos nacionais. O que até bate certo com a ausência de uma menção ao facto de as seguradoras do grupo Millennium BCP terem ficado sob controlo português e não sob a tutela de um colosso multinacional, o que em última análise interessa muito aos consumidores lusitanos. Mas esse critério não faz parte das escolhas acertadas...

25.8.04

CERTIFICADO DE TARIFAÇÃO

Poucos se preocupam com este documento, cada vez mais indispensável para fazer prova do estatuto de um condutor em matéria de sinistralidade. Trata-se do documento de despedida, obrigatoriamente enviado por qualquer seguradora na sequência da anulação de um contrato do ramo automóvel, onde constam elementos fulcrais em matéria de currículo do segurado.
Nunca prescinda de pelo menos conservar uma cópia do certificado de tarifação, ainda que entregue o original à sua nova seguradora. Pelo rumo que as coisas tomam por via do excesso de sinistralidade, o certificado é a melhor salvaguarda no futuro da sua relação com o mercado segurador.

24.8.04

SAI UMA BICA...

Depois do exaustor de fumo e da máquina de água, o escritório da Ultraser passou a ter à experiência uma máquina de café gratuito ao dispor dos Segurados. Trata-se de apenas mais um dos argumentos que até ao final do ano serão adicionados para fomentar visitas mais agradáveis ao nosso espaço físico, pois contamos proceder no prazo máximo de nove meses a uma remodelação total das instalações.
Para além da sala principal, onde acontecerão as maiores alterações, as restantes também serão alvo de readaptações por forma a conferir-lhes novas utilidades e a criar melhores condições para algumas já existentes (nomeadamente no que concerne às exposições pontuais de artes plásticas). Novo equipamento informático e novos espaços de arrumação visam criar um modelo mais organizado de gestão da nossa burocracia, o maior problema com que a agência se tem confrontado.

23.8.04

NECROTÉRIO

Os números foram publicados na mais recente edição do Expresso. Cada um que tire as suas conclusões.
Semana de 9 a 15 de Agosto: 3789 acidentes de viação; 38 mortos; 108 feridos graves; 1125 feridos ligeiros.
Causas de acidentes nas auto-estradas: velocidade excessiva 352; obstáculos imprevistos 53; desrespeito das distâncias 49; rebentamento de pneu 30; manobra irregular 28. A soma destes factores equivale a 57% do total e deve ter-se em conta que muitos deles repetem-se no factor "causas desconhecidas".
Todos estes números referem-se a pessoas, pais, mães, filhas e filhos, familiares e amigos de outras pessoas como nós. Muitos desses números aplicam-se a crianças e a jovens.

20.8.04

CONTROLO TOTAL

Afirma a CNN que algumas seguradoras do ramo automóvel nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha estão a promover sistemas experimentais de monitorização dos veículos dos seus clientes. De acordo com um relatório já divulgado, os equipamentos registam o estilo de condução e permitem aos segurados obterem descontos adicionais nas suas apólices.
A Progressive (EUA) e a Norwich Union darão início aos seus testes com consumidores voluntários dentro de poucos meses, mediante a instalação de um discreto aparelho que regista a velocidade, os quilómetros percorridos e em que período do dia a viatura circula. Os resultados da medição possibilitam às seguradoras uma avaliação mais rigorosa do risco e daí derivam os descontos a aplicar.
No caso da Norwich, o sistema engloba a localização permanente da viatura por GPS e identifica assim a zona habitual de circulação, um factor que também em Portugal pesa nas tarifas.

19.8.04


PERDAS TOTAIS

A Lei Sócrates, cheia de boas intenções, tem produzido resultados desastrosos e acrescentou mais confusão ao já complexo domínio da resolução de sinistros dos quais resultem perdas totais.
O Decreto-Lei assim baptizado em honra do seu mentor estipula a desvalorização anual obrigatória para as viaturas cobertas por um seguro com Danos Próprios (“contra todos”), baseando-se essa desvalorização numa tabela europeia (Eurotax) que não tem em conta a marca, o modelo, ou a versão dos veículos, mas apenas o respectivo preço em novo.
Claro está que essa regra colide com as leis naturais da oferta e da procura que determinam a cotação real de cada automóvel. Geram-se assim situações de absoluto insólito, como a que exemplificamos a seguir.

Imagine um veículo seguro “contra todos” e abrangido pela dita Lei Sócrates. É previsível, com maior incidência nos modelos menos vendáveis, um desfasamento entre o valor real (nos stands, nas revistas da especialidade e mesmo entre particulares) e o valor estipulado na apólice (sendo este mais elevado).
Ou seja, um dado veículo pode valer €2.500 no mercado e estar seguro por €3.500...
A primeira regra violada por inerência é a que prevê que ninguém pode lucrar à custa de uma apólice de seguro. Isto porque em caso de perda total por roubo, por exemplo, o segurado tem direito a receber uma indemnização superior ao custo real de uma viatura igual à sua.
Contudo, a aplicação prática desta lei pode gerar situações ainda mais estapafúrdias. Em caso de choque ou de colisão com culpa, o segurado tem o direito de receber o montante expresso na sua apólice em caso de perda total. Mas se não tiver culpa, a companhia do terceiro indemnizará com base no valor REAL do bem danificado. Agora imagine que a companhia do terceiro é a mesma do lesado...
Neste caso, o lesado possui um contrato que lhe refere um valor de “x” e recebe da mesma seguradora (a sua) uma proposta de indemnização de “y”, bastante inferior. E aqui temos um caso óbvio de dois pesos e duas medidas, substancialmente agravado nas consequências pelo facto de incitar à fraude, mais o paradoxo de existirem duas cotações “oficiais” para o mesmo objecto.
Como se explica ao lesado uma discrepância assim, no momento das grandes decisões?

Não tem explicação, exceptuando a moda dos absurdos que vigora no pensamento dos legisladores. É mais uma fonte de conflitos entre os consumidores e a actividade seguradora e nem a DECO, tão lesta a criticar as companhias e a recomendar seguros em função do preço, se insurgiu com firmeza contra um disparate tão flagrante. Ao que sabemos, nem a APROSE (a maior associação de mediadores) se tem pronunciado formalmente acerca das consequências desta bizarria no quotidiano dos seus representados.
E qual será a posição do Instituto de Seguros de Portugal nesta matéria? Boa pergunta.



17.8.04

SEMANA NEGRA

Em apenas uma semana, mais de trinta pessoas perderam a vida nas estradas portuguesas, algumas muito jovens. De resto, à escala reduzida da nossa agência, essa semana foi infernal e o número de sinistros atingiu uma dimensão incomportável para a capacidade de resposta possível. Na esmagadora maioria dos casos estiveram em causa distracções absurdas ou negligências imperdoáveis, dando origem a prejuízos avultados e a danos corporais sem precedentes na história da Ultraser.
A resolução desta anómala carga de sinistros permitiu-nos identificar três obstáculos a ter em conta pelos nossos Clientes: o preenchimento incompleto ou deficiente da Declaração Amigável (DAAA), a atitude das forças policiais e a recusa das oficinas na aceitação dos salvados sem hipóteses visíveis de recuperação.
A DAAA é um instrumento determinante para uma resolução sem problemas de um sinistro automóvel. Porém, só um preenchimento adequado garante a efectividade do impresso e chamamos a atenção para alguns erros e omissões mais frequentes e causadores de atrasos evitáveis: matrículas ou números de apólice ilegíveis (provocam erros nos avisos de reclamação), campos por preencher (sobretudo os do local do acidente e as "cruzes" ao centro da DAAA, estas últimas fundamentais para a atribuição imediata de responsabilidades) e duplicados imperceptíveis (preencher a DAAA sobre o capot da viatura inibe a força na caneta...).
Quanto à intervenção das autoridades, infelizmente essencial para garantir os direitos dos lesados, é notório o efeito da sobrecarga de chamadas no comportamento dos agentes policiais. Incapazes de atenderem a todas as solicitações, GNR e PSP optam sistematicamente por "impor" o preenchimento da DAAA e viram as costas aos lesados, deixando-os à mercê dos espertalhões e dos irresponsáveis por falta de meios de prova. Uma atitude compreensível mas potencialmente injusta.
Finalmente, a complexa questão dos salvados (viaturas com danos irreparáveis) e respectivo parqueamento. É um problema que se agrava no período de férias e causa sérios embaraços a todos os intervenientes nesse tipo de situação. O problema nasce, como todos, na questão financeira. As oficinas reparadoras, de longe as únicas beneficiadas do aumento da sinistralidade, recusam aceitar veículos cujos danos visíveis implicam a perda total (isto, claro, se não se tratar de um modelo apetecido pelos sucateiros...). A assistência em viagem envia o reboque e este vê-se na contigência de "passear" em busca de uma oficina onde possa depositar o veículo danificado, até acabar por recolher os destroços em parque próprio (com custos diários a suportar pelas companhias ou pelos próprios proprietários das viaturas). Contudo, só uma peritagem permite a confirmação da perda total e essa só pode ser efectuada numa oficina...
É um problema complicado e afecta pessoas que, pela gravidade dos acidentes, não ficam na maioria dos casos em condições de o resolverem. Ora, se as oficinas entendem por bem rejeitar o parqueamento de uma viatura que sabem de antemão não ser passível de reparar (não existindo qualquer perspectiva de lucro) e as viaturas não podem ser peritadas no meio da rua ou nos parques das empresas rebocadoras, a quem compete resolver o problema?
Em última análise, às seguradoras. É natural que os consumidores criem expectativas elevadas em face dos prémios de seguro cada vez mais altos que têm de suportar. Por outro lado, é óbvio o prejuízo adicional que umas semanas de parqueamento a peso de ouro podem trazer a um sinistro. Assim sendo, é legítimo questionar porque não investem as seguradoras (através da sua Associação, por exemplo) num terreno onde possam partilhar o espaço com condições que lhes permitam efectuar as peritagens sem dependerem das oficinas (reduzindo substancialmente o custo médio dos sinistros desta dimensão).
Manda quem pode, mas ninguém pode negar que os custos da sinistralidade só poderão baixar quando o circuito dos processos depender mais das companhias e menos das falanges de oportunistas que se mostram prestáveis apenas quando podem lucrar à sua custa.

13.8.04

MEDIDAS DRÁSTICAS

De acordo com o Insurance Journal, o governo britânico considera a possibilidade de permitir à polícia a apreensão e posterior destruição(!) dos veículos apanhados a circularem sem seguro válido.
A Reuters e a BBC avaliam em cerca de um milhão de euros por ano o valor dos prejuízos que envolvem viaturas sem seguro, implicando um custo médio suplementar de aproximadamente 60 euros por apólice aos restantes segurados.
Um relatório elaborado pela Universidade de Nottingham recomenda o aumento das coimas, prisão efectiva do condutor e a eliminação pura e simples dos veículos apreendidos nessas condições.
Esta radicalização prende-se com o facto de a Association of British Insurers calcular que um em cada vinte condutores circulam sem seguro e que pelo menos um em cada sete já o fez no passado.
O ministro David Jamieson, que tutela as questões de prevenção rodoviária no Reino Unido, afirma que "o Governo sabe que os cidadãos cumpridores estão fartos de custear as consequências do comportamento dos motoristas que circulam sem seguro válido, na maioria dos casos em viaturas sem condições de segurança".
As estatísticas governamentais referem que os condutores sem seguro têm dez vezes mais probabilidades de terem já sido condenados por conduzirem alcoolizados, seis vezes mais hipóteses de terem sido apanhados a conduzirem veículos em mau estado e o triplo das condenações por condução descuidada.
Uma ideia a ter em conta pelo governo português...

4.8.04


UMA QUESTÃO DE FÉ

Uma das principais justificações para a entrega total de alguém a um ofício é o reconhecimento da utilidade das suas funções. No caso concreto da mediação de seguros, esse reconhecimento obtém-se através de diversos indicadores, todos eles directamente ligados à qualidade do serviço que se presta. Nos seguros não é possível defraudar sistematicamente um consumidor. Pelo contrário, os (bons) resultados brotam de forma espontânea na sequência de um desempenho à altura das expectativas criadas.
Por isso mesmo, mais de 90% do volume de negócios da Ultraser é gerado pelos próprios Clientes da agência.
A utilidade do nosso serviço começa no acto de venda e engloba o esforço por obter o melhor produto, na melhor seguradora, ao mais baixo custo possível. Mas isto é óbvio e qualquer simulacro de agente consegue reproduzir. Uma componente essencial deste momento decisivo da relação comercial estabelecida é o zelo, tanto no que respeita à transmissão dos dados mais relevantes na óptica de quem compra como no que concerne ao tratamento da documentação.
Omitir avisos importantes ou esclarecimentos necessários é o primeiro passo para gorar as expectativas de quem pouco ou nada percebe do assunto. Da mesma forma, o desmazelo nas formalidades burocráticas pode converter-se no futuro numa enorme complicação. Os documentos emitidos no acto de venda são o mais relevante meio de prova acerca da natureza do contrato, pelo que o preenchimento incorrecto ou leviano de uma proposta pode transformar-se numa armadilha para o Cliente que a assinou.
A venda é um momento mais delicado do que parece e exige dos intervenientes uma boa dose de concentração e, no caso específico do agente, conhecimentos teóricos e sobretudo práticos para evitar um problema posterior. O apoio que se presta ao longo da vida de uma apólice só pode ser eficaz com base num ponto de partida sem falhas ou omissões. A confiança recíproca, essencial, deriva destes pressupostos. Não é negócio para aventureiros, despreocupados, mal formados ou amadores.

Concretizado o negócio, compete ao agente justificar daí em diante a sua real capacidade de intervenção. Como cobrador, evitando anulações desnecessárias e garantindo ao Cliente e à Seguradora um circuito isento de lapsos ou de atrasos sem justificação. Como consultor, disponibilizando o máximo de informação de forma clara e revelando disponibilidade para as pequenas tarefas associadas a um contrato de seguro (correcções, alterações, esclarecimentos pontuais). E como mediador, acautelando os interesses comerciais e financeiros da Seguradora sem, no entanto, descurar a outra parte interessada na equação. Ao Cliente devem-se tributos de respeito, simpatia, consideração e lealdade que se revelam na cortesia do atendimento mas apenas se provam no momento de lhe acudir numa aflição.
A capacidade de intervenção de um agente junto de uma seguradora é feita de um conjunto de aspectos: a própria vontade de encontrar soluções, a credibilidade que se conquista ao longo de um percurso sem mácula, a dimensão e composição da carteira de Clientes (que se traduz em determinado peso comercial), a empatia que se gera no relacionamento com os profissionais do sector e a experiência, que muito ajuda a identificar os escolhos e a sugerir as alternativas para os contornar. Estas são características sem as quais ninguém pode arvorar-se de condições para servir bem seja quem for.
Ser intermediário equivale a consolidar uma equidistância flexível (para compensar alguns desequilíbrios ocasionais), irrepreensível (para cimentar os indispensáveis laços de confiança ) e bem fundamentada. Os valores que norteiam uma agência de seguros não podem ser diferentes dos que se entendem universalmente como os que distinguem as pessoas de bem. A missão deve ser entendida como uma cruzada pela dignificação de uma actividade vital para qualquer nação desenvolvida e que merece um empenho acrescido pela essência nobre do seu objectivo fulcral: minimizar os efeitos das pequenas e grandes tragédias que podem marcar o quotidiano de qualquer pessoa.

2.8.04

FÉRIAS 2004

Informamos que não encerraremos para férias ao longo do presente Verão, sendo pouco provável que tal aconteça até ao final de 2004.

29.7.04

PEQUENA SONDAGEM

A nossa primeira iniciativa no sentido de ajustarmos prioridades em função das exigências dos nossos Clientes está online em www.ultraser.com. Trata-se de apenas uma pergunta com algumas hipóteses de escolha.
Ajude-nos a servir melhor. As respostas são anónimas.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Tome nota do horário do nosso escritório:

De segunda a sexta - 09:00 às 13:00h e das 14:00 às 18:30h
Sábados - 10:00 às 13:00

28.7.04


fachada2

SITE INFORMATIVO ACTUALIZADO

Foi hoje actualizado o nosso site em www.tranquilidade.info. As alterações registaram-se nos blocos de notícias (nacional e internacional) e de artigos (incluido mais um).

NOTA DE ABERTURA

Bem vindos(as) ao novo recurso disponibilizado para Clientes da Ultraser Mediação de Seguros e para visitantes do site IN SEGUROS.
Esta será a via de comunicação preferencial para informação acerca do quotidiano da agência (calendário de férias e feriados, novas promoções, novidades diversas), bem como de comentários e/ou notícias directa ou indirectamente ligadas à actividade seguradora.
O nosso objectivo é reforçar a presença na web e, simultaneamente, proporcionar uma fonte de informação permanente acerca do negócio tal como o entendemos.
As actualizações serão constantes.
Voltem sempre.