27.10.04

A MAL AMADA

A franquia é um dos focos de conflito entre segurados e respectivas companhias. Poucos sabem que ela existe até ao dia em que um sinistro a exponha entre as parcelas negativas do recibo de indemnização. Em que consiste a franquia, já que é tão comum nas apólices de seguro?
A franquia é uma percentagem do valor do bem seguro ou do montante dos prejuízos que fica a cargo do tomador do seguro. Ou seja, tomando por exemplo os seguros 'contra todos os riscos' do ramo automóvel, se um veículo está seguro por €10.000 a franquia associada (na maioria dos casos) é de €200, dois por cento do valor da viatura. Isto implica que em caso de sinistro parcial, a companhia só paga a partir de €200 de prejuízo. Exemplo: danos no valor de €1.000, menos €200 da franquia, igual a €800 euros de indemnização.
Esta questão da franquia explica-se pelo facto de não ser viável a uma seguradora abrir processos de sinistro de valores irrisórios.

25.10.04

MEDICINA ALTERNATIVA

Um cirurgião plástico de New Jersey foi indiciado pela terceira vez por fraude relacionada com seguros. O doutor obteve dezenas de milhares de dólares em indemnizações por invalidez fictícia.
W. Lance Kollmer, com 56 anos de idade, enfrenta uma pena que pode atingir dez anos numa prisão federal e uma multa até 150 mil dólares.

20.10.04

REGRA PROPORCIONAL

É uma das maiores fontes de conflito entre segurados e respectivas companhias. Incide sobretudo no ramo Multirriscos e consiste, basicamente, no seguinte: sem tem um capital (recheio, por exemplo) de €10.000 mas só segurou €5.000 (metade), em caso de sinistro parcial só recebe metade do valor do prejuízo.
Esse é o principal motivo para justificar a actualização dos valores seguros, pois as seguradoras não deixam de aplicar a regra proporcional sempre que salta à vista a discrepância entre o valor constante na apólice e o valor real dos bens seguráveis.

18.10.04

CURSOS DE FORMAÇÃO

O Instituto de Formação Actuarial realiza duas acções de formação, a primeira das quais a decorrer nos dias 21 e 22 de Outubro, subordinada ao tema Teoria Geral do Seguro. Esta acção engloba a monitoragem de José Lius Pérez Torres, professor da Universidade de Barcelona.
A segunda acção de formação, com o tema O Contrato de Seguro - Marco Legal, decorrerá a partir do dia 28 de Outubro.
Em ambos os casos, o evento terá lugar nas instalações da Actuarial Consultadoria Lda, na Rua Viriato, 25-5º, podendo ser obtidas mais informações através do telefone 213524719.

OUTRA VEZ A EDITORA...

A DECO, pela voz do seu secretário geral, garantiu que a alteração ao quadro legal dos seguros de saúde será uma das principais batalhas daquele organismo em 2005. Em causa está a possibilidade de as seguradoras poderem anular um contrato quando este deixa de dar lucro. A possibilidade, pois em momento algum a DECO referiu o número de casos conhecidos em que tal tenha acontecido sem uma boa justificação. A realidade factual, contudo, fica muitas vezes alheia ao rigor desta instituição que parece ter-se desviado algures do bom caminho que a distinguiu.
Uma vez mais, a editora de livros e alegada associação de defesa do consumidor aponta baterias para a actividade seguradora. De resto, um alvo preferencial da DECO na sua ânsia desenfreada de projecção mediática...

12.10.04

A SAÚDE NÃO TEM PREÇO

Enquanto os teóricos debatem o esquema futuro da Saúde em Portugal, o esquema presente está a transformar-se num buraco negro. Mete dó visitar um hospital público. Enerva contemplar uma fila de cidadãos que esperam, a meio da madrugada, uma vaga para a consulta. Atemoriza o espectro de cairmos na alçada desta confusão.
Os seguros de saúde são, para lá de uma conta bancária desafogada, a única saída para quem pretende escapar ao inferno do Sistema Nacional (mesmo ponderadas as louváveis excepções).
São menos caros do que se presume, funcionam bem na esmagadora maioria das utilizações e oferecem-nos alternativas que podem fazer a diferença num momento complicado.
É vã a discussão acerca de qual o modelo ideal para o SNS quando se está na pele de quem sofre as consequências dos aspectos menos bons. Nesse contexto, um seguro de saúde é uma decisão de compra inadiável.
Se precisa de informação séria e em português corrente acerca do assunto, consulte um dos nossos sites aqui ou aqui. Mas melhor mesmo é pegar no telefone e ligar 219446015 ou 963049181. Nós esclarecemos sem meias-tintas.

8.10.04


SEGURO DIRECTO Em Washington D. C. um novo esquema fraudulento ligado aos seguros tem provocado alguma preocupação no sector. Falsos representantes da seguradora GEBCO impingem nas ruas(!) uma apólice inexistente do ramo automóvel. Depois de persuadirem os incautos e de cobrarem à cabeça e em dinheiro vivo o 'recibo do prémio', estes agentes postiços enviam documentos falsificados que confirmam perante o 'segurado' a existência de um contrato. Não vá a moda pegar no nosso país: nunca faça fé em que lhe tentar vender seguros na rua, como se fosse a enciclopédia britânica ou um brinquedo made in Taiwan...

7.10.04

A RAPINA DA AVE

A TVI noticiou hoje que o Sport Lisboa e Benfica aceitou um milhão de euros que uma companhia de seguros ofereceu para comprar o nome do pavilhão Borges Coutinho. Na prática, o clube da águia abdicou da homenagem a um grande benfiquista em prol de uma negociata de circunstância.
O vergonhoso precedente abre caminho para que se abastardem às claras os valores que deveriam nortear uma instituição do foro desportivo. Por outro lado, o Benfica deixa cair em definitivo o pudor que lhe restava em matéria de respeito pela sua história.
A Açoreana, seguradora cuja sigla ostenta uma ave de rapina, atirou-se aos restos mortais da mística encarnada e aproveitou a ocasião (legítima, do ponto de vista económico) para devorar um pouco da alma do maior clube do país.

6.10.04

ANTES QUE CHOVA

A Tranquilidade lançou uma promoção que inclui a oferta de um guarda-chuva, de uma manta ou de ambos. A promoção incide sobre diversos produtos para particulares, como o Seguro Automóvel, o Valor Habitar Mais (multirriscos habitação) e o Sanos (seguro de saúde). Para ter acesso ao chapéu de chuva, aos Clientes da Tranquilidade basta subscrever um dos produtos acima (desde que diferente dos que já possua). Para obter a manta, precisa de subscrever um par.
A esta promoção temporária, a Tranquilidade adiciona descontos aplicáveis ao novo produto adquirido e ao que já possuía. Por exemplo, um Cliente que tenha uma apólice do Ramo Automóvel e adquira uma das outras, ganha o chapéu de chuva, mais uma percentagem de desconto no seguro do carro e no seguro novo que subscrever.
As promoções não constituem, nem devem constituír, pretexto sério para a contratação de um seguro. Porém, visam chamar a atenção das pessoas para a existência de soluções para prevenir alguns pesadelos bem reais e oferecem um argumento acessório para acelerar uma decisão a nosso ver inadiável.
Caso ainda não tenha percebido, a Tranquilidade é nesta altura a melhor companhia do país. E se duvidava da preocupação da seguradora com a saúde e o bem-estar dos seus Clientes, a promoção em vigor desfaz qualquer renitência.